Empresas que oferecem o serviço devem faturar R$ 15 bilhões este ano
Do R7, com TV Record
O mercado da segurança privada no Brasil corresponde a quase meio milhão de profissionais e ultrapassa o efetivo da Polícia Militar dos vinte e sete estados do país juntos. Neste ano, as empresas que oferecem serviço de vigilância devem faturar R$ 15 bilhões e o mercado cresce no ritmo de 14% ao ano.
O exército privado de segurança, que atua em shoppings, lojas, condomínios e prédios, anda bem armado. Eles portam 80 mil armas ao todo, fato que é criticado por alguns especialistas. Segundo o ex-secretário nacional de segurança pública, José Vicente da Silva, “deveria ser proibido a existência de qualquer vigilante armado".
- Havendo uma arma pode haver risco de vida maior pras pessoas que estão ali.
Para trabalhar como seguranças, existem cursos regulamentados e uma carteira emitida pela Polícia Federal. De acordo com Victor Saeta, vice--presidente da Abrevis (Associação Brasileira de Empresas de Vigilância), as armas ficam sempre travadas e os vigilantes trabalham de acordo com as normas da Polícia Federal.
Mas paralelamente às empresa legalizadas, o mercado clandestino de segurança privada está crescendo porque que é mais barato, e não tem qualquer tipo de controle. Estima-se que, para cada vigilante legal existem outros três ilegais. O consultor de segurança empresarial Igor Pipolo afirma:
- É muito importante que a população entenda que a contratação de um vigilante clandestino, que não formação e que não está devidamente registrado na polícia federal, representa um risco para essa pessoa ou para essa empresa.
A constituição brasileira diz que segurança é responsabilidade do estado. Mas na prática, os governos não têm dado conta de tantos problemas na área, explica o ex-secretário nacional de segurança pública.
- Ele é um mercado muito ativo e crescente na medida em que os problemas de segurança são bastante acentuados.
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