Morador da capital paulista também sente alta de preços na saúde, educação e habitação
Os gastos com alimentação e transporte voltaram a subir na cidade de São Paulo e a inflação para o consumidor paulistano voltou a acelerar em julho. Os preços, que tinham ficado estáveis em junho, aumentaram, em média, 0,3%, de acordo com o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) divulgado pela Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) nesta quinta-feira (4).
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O indicador leva em conta os preços para as famílias que moram na cidade de São Paulo com renda entre um e dez salários mínimos – de R$ 545 a R$ 5.450.
Em junho, os custos da comida na capital paulista tinham recuado 0,58%, mas, no mês passado, os preços voltaram a aumentar com o reajuste médio de 0,21%. No caso dos transportes, cujos gastos em geral (incluem os preços do álcool e gasolina) tinham ficado 0,9% menores em junho, houve uma alta de 0,25% em julho, segundo a Fipe.
O preço dos alimentos ainda está subindo vagarosamente porque o grupo está devolvendo as fortes altas que registrou recentemente. Parte desse movimento se deve às matérias-primas básicas (commodities) e também à normalização de oferta de alguns produtos internamente.
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Os gastos com habitação ficaram 0,45% maiores, comportamento parecido com as despesas pessoais, que ficaram 0,53% mais pesadas no bolso do consumidor. Também houve alta nos preços de itens ligados à saúde e educação.
Por outro lado, a população paulistana sentiu um leve recuo nos preços das roupas. A classe vestuário registrou diminuição de 0,77% nos preços no mês passado, de acordo com a Fipe.
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