Cerca de 1.500 pessoas participaram da Marcha da Maconha em São Paulo neste sábado, segundo a Polícia Militar (PM). A avenida Paulista ficou três faixas interditadas e a lentidão chegou a cerca de 3 km no sentido Consolação em função do evento. A marcha seguiu em direção à rua Augusta e terminou na praça Dom José Gaspar, próxima a Biblioteca Mário de Andrade, no bairro da Consolação. Nenhuma ocorrência foi registrada, informou a PM.
Manifestantes protestam em favor da liberação da maconha na avenida Paulista em São Paulo
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Segundo um dos organizadores, o cientista social Marco Magre, é o quarto ano seguido que o movimento tenta se manifestar pelo uso medicinal da maconha e contra a violência e a corrupção gerada pelo tráfico de drogas.
No último dia 15 de junho, em decisão unânime e com o voto de oito ministros, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a realização dos eventos chamados "marcha da maconha".
Conforme o STF, os direitos constitucionais de reunião e de livre expressão do pensamento garantem a realização dessas marchas.
Passeata saiu da avenida Paulista em direção praça Dom José Gaspar, na Consolação
Na ocasião, o ministro Celso de Mello apoiou a "a possibilidade da discussão democrática do modelo proibicionista (do consumo de drogas) e dos efeitos que (esse modelo) produziu em termos de incremento da violência".
É a primeira vez que a marcha acontece em São Paulo, depois da decisão do STF. Os manifestantes carregam cartazes, faixas, megafone e usam música. Há sete anos a Marcha já era realizada em outras capitais brasileiras.
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