domingo, 31 de outubro de 2010
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Corpo de Vigilante desaparecido é encontrado na zona sul de São Paulo
O corpo de Emerson Heida, Vigilante de 28 anos, desaparecido desde o último dia 10 de setembro, foi encontrado no sábado passado (23), nas proximidades da estrada da Ponte Seca, região de Parelheiros, zona sul de São Paulo.
Segundo o delegado Willian Alves, do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), responsável pelo caso, o corpo foi encaminhado ao IML (Instituto Médico-Legal) da zona oeste da capital paulista, e o reconhecimento foi confirmado no final da noite desta segunda-feira (25), quando o irmão de Emerson, Anderson Heida, identificou duas tatuagens e um dente do rapaz.
Emerson Heida estava desaparecido há mais de um mês, desde que ele e o amigo Edson Edney da Silva, 27 anos, foram revistados por policiais militares na região de Cidade Dutra, zona sul de São Paulo, e nunca mais foram vistos.
A Polícia Civil de São Paulo e a Polícia Militar investigam o possível envolvimento de policiais no desaparecimento das vítimas. Por meio de nota, a PM informou que "as investigações estão evoluindo muito bem, mas as linhas de ação não serão comentadas neste momento para não causar prejuizo aos trabalhos". Entretanto, não foi informado se houve prisões de suspeitos, uma vez que a Corregedoria teve acesso a imagens que mostram abordagem policial onde jovens foram vistos pela última vez.
O corpo de Edson continua desaparecido. Segundo o delegado Willian Alves, responsável pelas investigações, a perícia retornará ao local neste terça-feira (26).
- Os peritos do DHPP voltarão ao local onde o corpo de Emerson foi encontrado para investigar o caso e dar continuidade às buscas.
O caso está registrado no 25º Distrito Policial (Parelheiros).
Assista ao vídeo dessa Reportagem em: http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/corpo-de-desaparecido-e-encontrado-na-zona-sul-de-sao-paulo-20101026.html
Acesse o site de Heida: http://www.heida.com.br/
Vigilantes poderão ser proibidos de portar arma de fogo
Arquivo - Diógenes Santos
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7314/10, da deputada Solange Amaral (DEM-RJ), que proíbe vigilantes de portas armar de fogo, exceto quando estiver trabalhando em transporte de valores. Segundo a proposta, será permitido ao vigilante, quando em serviço, utilizar somente cassetetes de borracha ou de madeira.
O texto estabelece que, durante o transporte de valores, os vigilantes poderão portar revólver calibre 32 ou 38 ou espingarda de calibres 12, 16 ou 20, de fabricação nacional.
A proposta altera a Lei 7.102/83, que estabelece normas paras as empresas de vigilância e de transporte de valores. A legislação atual permite ao vigilante portar armas de fogo em serviço, desde que a arma seja da empresa para a qual trabalha. Esta precisa ter autorização de funcionamento emitida pela Polícia Federal.
De acordo com a autora, a necessidade de proteção dos cidadãos não pode servir de justificativa para o armamento de algumas categorias sem o devido controle da sociedade. Para ela, vigilantes que desempenham suas funções no interior de agências bancárias não têm necessidade de portar arma. Hoje, a empresa que utilizar vigilante desarmado em instituição financeira está sujeita a multa.
"O vigilante que está na recepção de um estabelecimento comercial, no trato direto com um grande fluxo de cidadãos, de forma a lhes oferecer segurança, não pode funcionar como o estopim deflagrador de violências e barbáries", argumenta a deputada.
TramitaçãoO PL 7314/10 está apensado Tramitação em conjunto. Quando uma proposta apresentada é semelhante a outra que já está tramitando, a Mesa da Câmara determina que a mais recente seja apensada à mais antiga. Se um dos projetos já tiver sido aprovado pelo Senado, este encabeça a lista, tendo prioridade. O relator dá um parecer único, mas precisa se pronunciar sobre todos. Quando aprova mais de um projeto apensado, o relator faz um texto substitutivo ao projeto original. O relator pode também recomendar a aprovação de um projeto apensado e a rejeição dos demais.ao PL 4436/08, do Senado, que assegura adicional de periculosidade de 30% sobre o salário de vigilantes que fazem serviço de segurança particular. A matéria será analisada por comissão especialComissão temporária criada para examinar e dar parecer sobre projetos que envolvam matéria de competência de mais de três comissões de mérito. Em vez de tramitar pelas comissões temáticas, o projeto é analisado apenas pela comissão especial. Se aprovado nessa comissão, segue para o Senado, para o Plenário ou para sanção presidencial, dependendo da tramitação do projeto., antes de seguir para o Plenário.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Proposta torna contribuição sindical facultativa
Objetivo é garantir o direito de escolha do contribuinte.
Tramita na Câmara o Projeto de Lei 7247/10, do deputado Augusto Carvalho (PPS-DF), que torna facultativa a contribuição sindical. Pela proposta, o empregador deverá exigir do trabalhador, no ato da admissão, declaração por escrito manifestando se deseja ou não contribuir para o seu sindicato. O projeto prevê, no entanto, que, a qualquer tempo, o empregado poderá reconsiderar sua decisão, assinando nova declaração.
O projeto altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-Lei 5.452/43). O autor lembra que, durante a Constituinte, o fim do imposto sindical chegou a ser discutido, mas a medida acabou não sendo incluída no texto constitucional de 1988. Agusto Carvalho considera o imposto sindical um símbolo da dependência dos sindicatos do aparato do Estado.
O objetivo da proposta, segundo ele, é assegurar o direito de escolha a empregados, empregadores e trabalhadores autônomos e avulsos, condicionando o desconto da contribuição sindical à autorização individual do contribuinte.
Tramitação A matéria tramita em conjunto com o PL 6706/09, do Senado, que estende a estabilidade no emprego a funcionário sindicalizado ou associado que se candidate a integrante de conselho fiscal dos sindicatos e associações representativas. As duas propostas serão analisadas pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, antes de serem votadas pelo Plenário.
Íntegra da proposta:
PL-6706/2009
PL-7247/2010
Leia mais: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/TRABALHO-E-PREVIDENCIA/150765-PROPOSTA-TORNA-CONTRIBUICAO-SINDICAL-FACULTATIVA.html
Reportagem - Oscar Telles Edição - Regina Céli Assumpção
domingo, 17 de outubro de 2010
SERRA PROMETEU E NÃO CUMPRIU!
cilck na imagem e veja os videos !
Click na imagem abaixo e leia mais
Veja video no link: http://www.youtube.com/watch?v=Y6wO6YzH9_s&feature=player_embedded
Policia do Serra reprime Greve Pacífica dos Professores.
vaja mais no link: http://www.youtube.com/watch?v=Cf4oBAKHKK4
Serra chama professor manifestante de “energúmeno”
veja mais no link: http://dilmapresidente.wordpress.com/2010/02/12/serra-chama-professor-manifestante-de-energumeno/
Polícia de Serra distribuiu porrada em “energúmenos” na Av. Paulista.
veja no link: http://www.blogger.com/goog_747571455Click na imagem acima e veja video no You Tube!!!
Mano Brown fala sobre José Serra.
cilck na imagem e veja video you tube!
sábado, 9 de outubro de 2010
Obama mostrou como reagir à difamação na Internet
Barack Obama, o muçulmano (cujo vice era satanista);
Barack Obama, que não nasceu nos Estados Unidos (“o búlgaro”);
Barack Obama, associado a um pastor “radical” (lutou contra o regime militar);
Barack Obama, o terrorista (recebeu em casa, uma vez, Bill Ayers, que havia integrado um grupo que jogou bombas no Pentágono e no Congresso);
Barack Hussein Obama, cujo sobrenome denotava submissão a bin Laden.
Barack Obama, que estudou em uma madrassa (a escola religiosa islâmica).Pouco importava, então, se isso tinha ou não relação com a realidade.O objetivo, como escrevi, era ter um boato, uma ilação, uma suposição para se encaixar em cada um dos preconceitos já existentes no eleitorado.Não disseram que Obama era gay, mas disseram que ele apoiava o casamento gay.Como a campanha de Obama enfrentou a onda de boatos, mentiras, ilações e suposições?Montou um site na internet exclusivamente dedicado a combater os boatos. Quando o internauta desse um Google atrás da informação, tinha um contraponto à máquina republicana de moer carne.Além disso, Obama montou uma força-tarefa de militantes virtuais e advogados exclusivamente dedicada a combater os boatos, tentar identificar a origem deles e ingressar na Justiça com as medidas cabíveis.Por que?Porque vivemos no mundo da informação instantânea. Porque vivemos no mundo em que aqueles que tem acesso às tecnologias da informação se transformaram em produtores e disseminadores de conteúdo, para o bem e para o mal.Uma mentira disseminada na internet tem o potencial de se replicar N vezes antes que você seja capaz de articular uma resposta.No dia do primeiro turno, assisti a um debate inócuo e cheio de lugares-comuns na Globonews. O objetivo do debate era óbvio: dizer que a TV era a grande formadora de opinião e que o papel da internet era ínfimo.Bobagem. A disseminação de boatos a respeito de Dilma Rousseff pode ter tido um papel central no período que precedeu o primeiro turno.E o PT com isso? E a campanha de Dilma Rousseff com isso?Nada.O PT e a campanha de Dilma são jurássicos, quando se trata do uso da rede para combater a boataria.O PT ainda é refém do ciclo de notícias dos jornais diários.Aliás, o partido é fiador da mídia que investiu na destruição de seus candidatos.Na campanha atual, de Dilma Rousseff, concedeu privilégios em três oportunidades a um repórter da TV Globo, que fez o perfil que estrelou o Jornal Nacional da véspera da eleição. O acesso a Dilma deu legitimidade ao perfil de Marina Silva, uma superprodução hollywodiana que estrelou o JN de sábado passado, com objetivos óbvios.Aliás, no comício de encerramento da campanha de Dilma em Porto Alegre, um repórter da revista Veja teve acesso privilegiado ao palco.
PM tem “bico oficial” em São Paulo
08/10/2010
Serão 20 áreas da cidade em que policiais trabalham em seu horário de folga para o próprio poder público
Secretaria da Segurança afirma que furtos diminuíram nessas regiões; acréscimo no salário é de R$ 1.200
Moacyr Lopes Junior/Folhapress
Policiais militares na rua 25 de Março, centro de SP; Estado afirma que ‘bico oficial’ reduziu em 70% furtos na região
O governo de São Paulo vai ampliar a contratação de policiais militares nos chamados “bicos oficiais”, quando os policiais trabalham em seu horário de folga para o próprio poder público. O objetivo é criar “bolsões de segurança” em várias regiões da capital e do interior, com o reforço do policiamento.
Hoje 14 regiões da cidade, entre elas a 25 de Março e a avenida Paulista, tiveram o policiamento reforçado. Até o final do ano, serão 20.
A Secretaria da Segurança Pública afirma que, por conta da chamada “atividade delegada”, o total de furtos caiu até 70% em algumas regiões, caso da 25 de Março.
Por regra, um PM trabalha 12 horas seguidas e folga 36 -salário inicial de R$ 1.800. No “bico oficial”, pode trabalhar até 96 horas por mês, ganhando R$ 1.200 a mais.
A “atividade delegada” foi implantada em dezembro na 25 de Março após acordo entre governo e prefeitura, que paga o salário dos PMs. A justificativa inicial era que os PMs iriam combater os camelôs irregulares. Essa atividade é, em tese, função da Guarda Civil Metropolitana.
O convênio foi estendido a outros 13 locais. São empregados diariamente 1.270 PMs. Até o final do ano, deverão ser 2.512.De acordo com o coordenador das subprefeituras, Ronaldo Camargo, para 2011, a prefeitura pretende ampliar esse efetivo para 5.000 policiais e atender 31 subprefeituras. “Esse é praticamente todo o efetivo da Guarda Municipal em São Paulo.”O Orçamento para o convênio passa de R$ 36 milhões iniciais para R$ 100 milhões.
Prefeitura e PM citam como ponto positivo da parceria o fato de empregar no “bico oficial” PMs que, provavelmente, estariam fazendo bicos irregulares, em risco.
No “bico oficial”, eles usam farda e armas da PM e são considerados como se estivessem de serviço. Isso garante, por exemplo, o pagamento do seguro à família do PM em caso de morte, o que não ocorre no bico irregular.
Só neste ano, 33 PMs foram mortos no Estado no horário de folga e, parte deles, morreu no bico irregular.
Entre eles está o PM Marcelo Júnior Rodrigues, 40, baleado durante um assalto anteontem a uma casa de câmbio na avenida Paulista.
Carlos Augusto Souza Silva, 45, presidente do Sindicato dos Guardas Civis Metropolitanos, entidade com 3.500 sócios, diz que a categoria é contra o convênio entre PM e Prefeitura de SP.
“A prefeitura deveria primeiro investir na guarda”, disse Silva, especialista em segurança formado pela PUC-SP.Segundo ele, um guarda em início de carreira recebe, em média, R$ 950.
Fonte = Folha de S. Paulo
Pagamento de 'bico oficial' de PMs atrasa
23 de agosto de 2010 0h 00
Camilla Haddad , Elvis Pereira - O Estado de S.Paulo
O pagamento do "bico oficial" da Polícia Militar, criado em parceria com a Prefeitura de São Paulo, está atrasado. Dezenove soldados e cabos confirmaram à reportagem que esperam até dois meses para receber o dinheiro. A PM admite o problema, mas diz que o atraso se refere só a julho e promete normalizar a situação a partir de sexta-feira. A chamada Operação Delegada teve início em 2 de dezembro de 2009. Por meio dela, policiais trabalham em dias de folga em ruas de comércio popular, como a 25 de Março e a José Paulino. O convênio foi planejado para ajudar tanto a corporação quanto o governo. A PM viu na operação a chance de evitar que policiais aceitassem serviços como seguranças para complementar a renda. A Prefeitura ganhou reforço no combate a camelôs em situação irregular, tarefa que cabia a guardas civis. A Operação Delegada ainda reduziu em 60% os delitos em geral nas regiões incluídas no convênio. Mas a expansão do convênio, de 150 para 4 mil homens, dificultou os pagamentos, segundo a PM.
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Dez falsos motivos para não votar na Dilma - Por Jorge Furtado, cineasta
Leio diariamente o noticiário político e ainda não encontrei bons argumentos para votar no Serra, uma candidatura que cada vez mais assume seu caráter conservador. Serra representa o grupo político que governou o Brasil antes do Lula, com desempenho, sob qualquer critério, muito inferior ao do governo petista, a comparação chega a ser enfadonha, vai lá para o pé da página, quem quiser que leia. (1)
Ouvi alguns argumentos razoáveis para votar em Marina, como incluir a sustentabilidade na agenda do desenvolvimento. Marina foi ministra do Lula por sete anos e parece ser uma boa pessoa, uma batalhadora das causas ambientalistas. Tem, no entanto (na minha opinião) o inconveniente de fazer parte de uma igreja bastante rígida, o que me faz temer sobre a capacidade que teria um eventual governo comandado por ela de avançar em questões fundamentais como os direitos dos homossexuais, a descriminalização do aborto ou as pesquisas envolvendo as células tronco.
Ouço e leio alguns argumentos para não votar em Dilma, argumentos que me parecem inconsistentes, distorcidos, precários ou simplesmente falsos. Passo a analisar os dez mais
freqüentes:
1. “Alternância no poder é bom”.Falso. O sentido da democracia não é a alternância no poder e sim a escolha, pela maioria, da melhor proposta de governo, levando-se em conta o conhecimento que o eleitor tem dos candidatos e seus grupo políticos, o que dizem pretender fazer e, principalmente, o que fizeram quando exerceram o poder. Ninguém pode defender seriamente a idéia de que seria boa a alternância entre a recessão e o desenvolvimento, entre o desemprego e a geração de empregos, entre o arrocho salarial e o aumento do poder aquisitivo da população, entre a distribuição e a concentração da riqueza. Se a alternância no poder fosse um valor em si não precisaria haver eleição e muito menos deveria haver a possibilidade de reeleição.
2. “Não há mais diferença entre direita e esquerda”.Falso. Esquerda e direita são posições relativas, não absolutas. A esquerda é, desde a sua origem, a posição política que tem por objetivo a diminuição das desigualdades sociais, a distribuição da riqueza, a inserção social dos desfavorecidos. As conquistas necessárias para se atingir estes objetivos mudam com o tempo. Hoje, ser de esquerda significa defender o fortalecimento do estado como garantidor do bem-estar social, regulador do mercado, promotor do desenvolvimento e da distribuição de riqueza, tudo isso numa sociedade democrática com plena liberdade de expressão e ampla defesa das minorias. O complexo (e confuso) sistema político brasileiro exige que os vários partidos se reúnam em coligações que lhes garantam maioria parlamentar, sem a qual o país se torna ingovernável. A candidatura de Dilma tem o apoio de políticos que jamais poderiam ser chamados de “esquerdistas”, como Sarney, Collor ou Renan Calheiros, lideranças regionais que se abrigam principalmente no PMDB, partido de espectro ideológico muito amplo. José Serra tem o apoio majoritário da direita e da extrema-direita reunida no DEM (2), da “direita” do PMDB, além do PTB, PPS e outros pequenos partidos de direita: Roberto Jefferson, Jorge Borhausen, ACM Netto, Orestes Quércia, Heráclito Fortes, Roberto Freire, Demóstenes Torres, Álvaro Dias, Arthur Virgílio, Agripino Maia, Joaquim Roriz, Marconi Pirilo, Ronaldo Caiado, Katia Abreu, André Pucinelli, são todos de direita e todos serristas, isso para não falar no folclórico Índio da Costa, vice de Serra. Comparado com Agripino Maia ou Jorge Borhausen, José Sarney é Che Guevara.
3. “Dilma não é simpática”(?).Argumento precário e totalmente subjetivo. Precário porque a simpatia não é, ou não deveria ser, um atributo fundamental para o bom governante. Subjetivo, porque o quesito “simpatia” depende totalmente do gosto do freguês. Na minha opinião, por exemplo, é difícil encontrar alguém na vida pública que seja mais antipático que José Serra, embora ele talvez tenha sido um bom governante de seu estado. Sua arrogância com quem lhe faz críticas, seu destempero e prepotência com jornalistas, especialmente com as mulheres, chega a ser revoltante.
4. “Dilma não tem experiência”.Argumento inconsistente. Dilma foi secretária de estado, foi ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, fez parte do conselho da Petrobras, gerenciou com eficiência os gigantescos investimentos do PAC, dos programas de habitação popular e eletrificação rural. Dilma tem muito mais experiência administrativa, por exemplo, do que tinha o Lula, que só tinha sido parlamentar, nunca tinha administrado um orçamento, e está fazendo um bom governo.
5. “Dilma foi terrorista” (foi contra os assassinos).
Argumento em parte falso, em parte distorcido. Falso, porque não há qualquer prova de que Dilma tenha tomado parte de ações “terroristas”. Distorcido, porque é fato que Dilma fez parte de grupos de resistência à ditadura militar, do que deve se orgulhar, e que este grupo praticou ações armadas, o que pode (ou não) ser condenável. José Serra também fez parte de um grupo de resistência à ditadura, a AP (Ação Popular), que também praticou ações armadas, das quais Serra não tomou parte. Muitos jovens que participaram de grupos de resistência à ditadura hoje participam da vida democrática como candidatos. Alguns, como Fernando Gabeira, participaram ativamente de seqüestros, assaltos a banco e ações armadas. A luta daqueles jovens, mesmo que por meios discutíveis, ajudou a restabelecer a democracia no país e deveria ser motivo de orgulho, não de vergonha.
6. “As coisas boas do governo petista começaram no governo tucano” (mentira).
Falso. Todo governo herda políticas e programas do governo anterior, políticas que pode manter, transformar, ampliar, reduzir ou encerrar. O governo FHC herdou do governo Itamar o real, o programa dos genéricos, o FAT, o programa de combate a AIDS. Teve o mérito de manter e aperfeiçoá-los, desenvolvê-los, ampliá-los. O governo Lula herdou do governo FHC, por exemplo, vários programas de assistência social. Teve o mérito de unificá-los e ampliá-los, criando o Bolsa Família. De qualquer maneira, os resultados do governo Lula são tão superiores aos do governo FHC que o debate “quem começou o quê” torna-se irrelevante.
7. “Serra vai moralizar a política” (ridículo).
Argumento inconsistente. Nos oito anos de governo tucano-pefelista - no qual José Serra ocupou papel de destaque, sendo escolhido para suceder FHC - foram inúmeros os casos de corrupção, um deles no próprio Ministério da Saúde, comandado por Serra, o superfaturamento de ambulâncias investigado pela “Operação Sanguessuga”. Se considerarmos o volume de dinheiro público desviado para destinos nebulosos e paraísos fiscais nas privatizações e o auxílio luxuoso aos banqueiros falidos, o governo tucano talvez tenha sido o mais corrupto da história do país. Ao contrário do que aconteceu no governo Lula, a corrupção no governo FHC não foi investigada por nenhuma CPI, todas sepultadas pela maioria parlamentar da coligação PSDB-PFL. O procurador da república ficou conhecido com “engavetador da república”, tal a quantidade de investigações criminais que morreram em suas mãos. O esquema de financiamento eleitoral batizado de “mensalão” foi criado pelo presidente nacional do PSDB, senador Eduardo Azeredo, hoje réu em processo criminal. O governador José Roberto Arruda, do DEM, era o principal candidato ao posto de vice-presidente na chapa de Serra, até ser preso por corrupção no “mensalão do DEM”. Roberto Jefferson, réu confesso do mensalão petista, hoje apóia José Serra. Todos estes fatos, incontestáveis, não indicam que um eventual governo Serra poderia ser mais eficiente no combate à corrupção do que seria um governo Dilma, ao contrário.
8. “O PT apóia as FARC” (mais ridículo ainda).
Argumento falso. É fato que, no passado, as FARC ensaiaram uma tentativa de institucionalização e buscaram aproximação com o PT, então na oposição, e também com o governo brasileiro, através de contatos com o líder do governo tucano, Arthur Virgílio. Estes contatos foram rompidos com a radicalização da guerrilha na Colômbia e nunca foram retomados, a não ser nos delírios da imprensa de extrema-direita. A relação entre o governo brasileiro e os governos estabelecidos de vários países deve estar acima de divergências ideológicas, num princípio básico da diplomacia, o da auto-determinação dos povos. Não há notícias, por exemplo, de capitalistas brasileiros que defendam o rompimento das relações com a China, um dos nossos maiores parceiros comerciais, por se tratar de uma ditadura. Ou alguém acha que a China é um país democrático?
9. “O PT censura a imprensa” (mentira, a imprensa que o censura).Argumento falso. Em seus oito anos de governo o presidente Lula enfrentou a oposição feroz e constante dos principais veículos da antiga imprensa. Esta oposição foi explicitada pela presidente da Associação Nacional de Jornais (ANJ) que declarou que seus filiados assumiram “a posição oposicionista (sic) deste país”. Não há registro de um único caso de censura à imprensa por parte do governo Lula. O que há, frequentemente, é a queixa dos órgãos de imprensa sobre tentativas da sociedade e do governo, a exemplo do que acontece em todos os países democráticos do mundo, de regulamentar a atividade da mídia.
10. “Os jornais, a televisão e as revistas falam muito mal da Dilma e muito bem do Serra”.Isso é verdade. E mais um bom motivo para votar nela e não nele.
FATOS MUITO IMPORTANTES:
(1) Alguns dados comparativos dos governos FHC e Lula.
Geração de empregos:FHC/Serra = 780 mil x Lula/Dilma = 12 milhões
Salário mínimo:FHC/Serra = 64 dólares x Lula/Dilma = 290 dólares
Mobilidade social (brasileiros que deixaram a linha da pobreza):FHC/Serra = 2 milhões x Lula/Dilma = 27 milhões
Risco Brasil:FHC/Serra = 2.700 pontos x Lula/Dilma = 200 pontos
Dólar:FHC/Serra = R$ 3,00 x Lula/Dilma = R$ 1,78
Reservas cambiais:FHC/Serra = 185 bilhões de dólares negativos x Lula/Dilma = 239 bilhões de dólares positivos.
Relação crédito/PIB:FHC/Serra = 14% x Lula/Dilma = 34%
Produção de automóveis:FHC/Serra = queda de 20% x Lula/Dilma = aumento de 30%
Taxa de juros:FHC/Serra = 27% x Lula/Dilma = 10,75%
(2) Elio Gaspari, na Folha de S.Paulo de 25.07.10:
José Serra começou sua campanha dizendo: "Não aceito o raciocínio do nós contra eles", e em apenas dois meses viu-se lançado pelo seu colega de chapa numa discussão em torno das ligações do PT com as Farc e o narcotráfico. Caso típico de rabo que abanou o cachorro. O destempero de Indio da Costa tem método. Se Tupã ajudar Serra a vencer a eleição, o DEM volta ao poder. Se prejudicar, ajudando Dilma Rousseff, o PSDB sairá da campanha com a identidade estilhaçada. Já o DEM, que entrou na disputa com o cocar do seu mensalão, sairá brandindo o tacape do conservadorismo feroz que renasceu em diversos países, sobretudo nos Estados Unidos.
*Um dos mais respeitados cineastas brasileiros, Jorge Alberto Furtado, 51 anos, trabalhou como repórter, apresentador, editor, roteirista e produtor. Já realizou mais de 30 trabalhos como roteirista/diretor e recebeu 13 premiações dentre os quais, o Prêmio Cinema Brasil, em 2003, de melhor diretor e de melhor roteiro original do longa O homem que copiava.
Do www.casacinepoa.com.br
DIA 31/10, DILMA PARA PRESIDENTE!
Adesão de reacionários e TFP pode afastar eleitores de Serra
Membros da TFP reunidos em São Paulo: somos a direitaEsta gente, que costuma ser apontada como os "4%" de brasileiros que não toleram o governo Lula, está ganhando espaço cada vez maior nas hostes serristas e pode acabar afastando de Serra o eleitor progressista, sem vínculos pártidários, que optou por Marina no primeiro turno e agora está em dúvida sobre em quem votar.Panfleto pró-TFP circula em reunião de cúpula tucanaDemonstração clara desta aproximação com a extrema-direita foi relatada pelo jornalista Fernando Rodrigues, em seu blog.Segundo ele, um texto que incita militantes a divulgar na web que plano de Dilma inclui perseguir cristãos, legalizar aborto e prostituição circulou hoje na reunião de cúpula da campanha de José Serra, em Brasília,Os tucanos distribuíram entre si um panfleto com instruções sobre como propagar uma campanha anti-Dilma na internet. Num dos trechos, recomenda aos militantes visitarem o site do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira, um dos fundadores da TFP ( Sociedade Brasileira de Defesa de Tradição, Família e Propriedade), uma das mais conservadores agremiações do país.Esta organização prega, entre outras coisas, que seja proibido o uso de camisinha, que seja revogada a lei do divórcio, que só seja praticado sexo para fins reprodutivos, que as mulheres sejam submissas ao homem por lei, que cultos religiosos de origem africana sejam proibidos no Brasil. A TFP também dissemina preconceito contra as demais religiões não católicas, defende que o ensino religioso seja obrigatório no ensino público. Em 1985, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou que em razão das "características esotéricas e fanáticas, e da idolatria ao seu fundador" a TFP não estava em comunhão com a Igreja Católica. Os bispos pediram aos católicos que não se juntem ou colaborem com essa organização.No campo econômico-social a TFP defende abertamente a desigualdade de classes. Eles consideram as questões quilombola, indígena e ambiental como ataques ao direito de propriedade.Calúnias x direitos humanosO panfleto da TFP que foi distribuído na reunião tucana basicamente se refere ao PNDH-3 (Programa Nacional de Direitos Humanos), lançado pelo governo Lula no final do ano passado. Eis um dos trechos do panfleto divulgado na reunião tucana: “O PNDH-3 é um projeto de lei que tem por objetivo implantar em nossas leis a legalização do aborto, acabar com o direito da propriedade privada, limitar a liberdade religiosa, perseguir cristãos, legalizar a prostituição (e onde fica a dignidade dessas mulheres?), manipular e controlar os meios de comunicação, acabar com a liberdade de imprensa, taxas sobre fortunas o que afastará investimentos, dentre outros. É um decreto preparatório para um regime ditatorial”.O blog estava dentro da sala do centro de convenções Brasil 21 na qual se realizou o encontro tucano. Por volta das 16h10, antes de a imprensa ser admitida no recinto, uma mulher com adesivo de Serra colado no peito distribuiu o bilhete. “Pega e passa”, dizia.Era do tamanho de um papel A4 dividido ao meio. Mais tarde, uma pequena pilha (cerca de 3 cm de altura) com esses panfletos foi deixada ao lado do local onde era servido café –e a imprensa teve livre acesso. Ao final, o texto recomenda: “Divulgue esta informação através das redes sociais da internet (blogs, Orkut...)”.Segundo as assessorias do PSDB nacional e do candidato José Serra, a confecção do panfleto não tem relação com o partido nem com a campanha tucana. Ainda assim, o papel ficou à disposição de quem tivesse interesse em pegar. Os panfletos só foram retirados um pouco depois de o Blog ter perguntado à cúpula tucana a respeito do assunto.
Origem: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=138790&id_secao=1
O programa tucano é uma volta ao passado
Dilma concede entrevista após reunião com três governadores reeleitos -Marcelo Déda (PT-SE), Eduardo Campos (PSB-PE) e Cid Gomes (PSB-CE).
Dilma: "O programa tucano é uma volta ao passado"
Durante entrevista coletiva em Brasília, nesta terça-feira (5), a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), afirmou que aproveitará este momento da campanha para mostrar as diferenças entre o seu programa e o do tucano José Serra. Nas palavras da petista, "o programa tucano é uma volta ao passado", enquanto o dela, "representa a nova era da prosperidade".Dilma prometeu aprofundar as propostas de desenvolvimento e inclusão social, em especial no Nordeste. A afirmação foi feita após conversa com correligionários que, mais cedo, visitaram o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Palácio da Alvorada, e apontaram, como uma das falhas na campanha, o fato de ter dado pouca atenção às regiões Norte e Nordeste do país.Animada, Dilma disse que fará uma carreata amanhã no Rio de Janeiro e, no domingo (10), participará do primeiro debate na televisão, na TV Bandeirantes. Ela lembrou que o segundo turno é um ótimo momento para apresentar, de forma detalhada, as propostas aos eleitores e permitir que elas a conheçam melhor.“Nosso objetivo principal no segundo turno é deixar o eleitor me conhecer melhor e deixar cada vez mais claro que se trata de uma disputa de dois projetos. Um projeto que é volta ao passado, porque o exemplo do que foi o governo do PSDB no Brasil tem que ser lembrado. É a única carta de referência que o eleitor pode ter ao considerar o que significa concretamente os compromissos do meu adversário", disse.Ela acrescentou: "Meu projeto, que é de mudança e transformação do Brasil. Levamos nesses últimos oito anos o Brasila a uma nova era de prosperidade, mais emprego, crescimento a taxas elevadas e, sobretudo, incluindo toda a população brasileira”.VidaDilma falou que não vê o menor problema em debater temas religiosos, já que o projeto que ela defende está baseado no humanismo e nos valores cristãos. Católica, a candidata ainda ressaltou a importância que dá à vida.“É muito importante afirmar que meu projeto, que foca nas pessoas marginalizadas, é um projeto a favor da vida. E tenho certeza que entre a concepção da minha proposta tem tudo a ver com as religiões no Brasil", afirmou.Segundo ela, "o Brasil tem uma força muito grande na religião cristã e eu particularmente sou de família católica e sempre fui a favor da vida. Mas, sobretudo, eu tenho hoje muita felicidade de ter passado nessa campanha com uma experiência pessoal muito forte, que foi o nascimento do meu neto. Mais do que tudo eu sou a favor da vida”.
Origem: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=138719&id_secao=1
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Agradecimento:
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Boa derrota. Relato de uma adolescente
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http://duda-oliveiras.blogspot.com/2010/04/boa-derrota.html
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
RESULTADO DAS ELEIÇÕES: SÃO PAULO Deputado Estadual
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RESULTADO DAS ELEIÇÕES: SÃO PAULO Deputado Estadual Eleitos
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