Motoristas e cobradores de ônibus fazem paralisação em SP
Sindicato dos Motoristas protesta contra descontos em razão de multas.
Cerca de 44 mil motoristas e cobradores pararam nas garagens de ônibus.
6 comentários
Pouco
depois das 5h desta terça (31), passageiros aguardavam em ponto na
Avenida General Olímpio da Silveira, na região da Santa Cecília, Zona
Oeste de São Paulo.
Motoristas e cobradores de ônibus iniciaram às 3h desta terça-feira (31) uma paralisação em protesto às multas que são aplicadas pela SPTrans e pela Prefeitura de São Paulo. São mais de 400 por dia, segundo o Sindicato dos Motoristas de São Paulo, com valores que acabam sendo descontados dos salários dos funcionários.
Em nota divulgada durante a madrugada, a SPTrans afirma que "adotou medidas emergenciais de atendimento, visando minimizar os transtornos aos usuários, nas quais os midiônibus que operam no sistema de permissão, onde houver possibilidade, terão seus itinerários estendidos até as estações de Metrô e trens; bem como orientará as pessoas nos terminais a deslocarem-se por meios próprios até um corredor que possibilite embarcar em ônibus da EMTU, ou dos permissionários, ou do transporte por metrô ou trem; ou até mesmo que evitem chegar aos terminais, desembarcando nos itinerários onde possam encontrar alternativas para os seus deslocamentos".
Diariamente, 6,1 milhões de usuários utilizam o sistema municipal de transporte público, de acordo com a companhia.
Os sindicalistas afirmam que fracassaram as negociações realizadas com a SPTrans nesta segunda. Eles pedem que os motoristas estejam sujeitos apenas às multas previstas no Código Brasileiro de Trânsito e protestam contra o regulamento municipal chamado Resam (Regulamento de Sanções e Multas).
Segundo o diretor de Comunicação do Sindicato dos Motoristas, Nailton de Souza, a regra faz com que valores muito mais altos que os do código sejam repassados aos motoristas. Embarcar ou desembarcar passageiro fora do ponto, por exemplo, rende multa de R$ 720. Ele se queixa ainda que os funcionários não podem se defender como desejam, pois são as empresas as responsáveis por apresentar recurso.
A SPTrans informa que aplica as multas unicamente nas empresas, sendo estas as responsáveis por repassá-las aos funcionários.
Após paralisação, circulação de ônibus é normalizada em SP
Segundo sindicato, atraso de vale-refeição causou problema.
Operação da SPTrans começou às 11h para atender linhas da Himalaia.
O Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de
Emergência (Paese) foi desativado às 14h desta segunda-feira (30),
quando a circulação dos ônibus da Viação Himalaia foi considerada
normalizada. O Paese foi acionado às 11h para atender as linhas da
empresa, com 93 veículos. Segundo a SPTrans, o sindicato dos
funcionários da viação ordenou que a frota fosse recolhida para a
garagem por causa de um "problema trabalhista".
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, a paralisação foi causada por um aviso recebido pelos funcionários de um atraso no vale-refeição. Depois que a frota foi recolhida, houve uma negociação entre os trabalhadores e a administração da empresa e os pagamentos do benefício foram feitos. Ainda de acordo com a assessoria, os ônibus voltaram a circular por volta das 12h.
A garagem da Viação Himalaia fica na Rua Nestor de Barros, no Tatuapé, na Zona Leste da cidade.
De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato dos Motoristas de São Paulo, a paralisação foi causada por um aviso recebido pelos funcionários de um atraso no vale-refeição. Depois que a frota foi recolhida, houve uma negociação entre os trabalhadores e a administração da empresa e os pagamentos do benefício foram feitos. Ainda de acordo com a assessoria, os ônibus voltaram a circular por volta das 12h.
A garagem da Viação Himalaia fica na Rua Nestor de Barros, no Tatuapé, na Zona Leste da cidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário