Moradores de edifícios trocam porteiros por vigilantes
Movidos pela insegurança, condôminos procuram formas de se proteger contra arrastõesO aumento dos casos de violência dentro de condomínios tem levado brasileiros a buscar alternativas para a segurança. A série do Jornal da Record "Proteção para quem paga" mostra as soluções encontradas por condôminos para evitar este tipo de assalto.
Somente no Estado de São Paulo, 51 arrastões em edifícios residenciais foram registrados no ano passado. Movidos pela insegurança, muitos moradores de edifícios estão substituindo os porteiros por vigilantes, para aumentar o controle de quem entra nos prédios.
Alarme, sensores de presença, cerca elétrica, circuito interno de TV e sala de monitoramento blindada são alguns dos recursos utilizados por equipes de segurança profissionais. Alguns bairros da capital paulista contam também com vigilantes motociclistas, que fazem ronda permanentemente, circulando nas ruas da região.
Cada vez mais a população tem procurado formas de remediar a deficiência do Estado nesse setor, aumentando a procura pelo serviço de empresas privadas ou profissionais informais, como os vigias de rua, que exercem a função de seguranças de maneira irregular, de acordo com a Polícia Federal.
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http://noticias.r7.com/sao-paulo/noticias/moradores-de-edificios-trocam-porteiros-por-vigilantes-20100422.html
Segurança dos condomínios também depende dos moradores
Câmeras de segurança, grades de proteção. Apesar de todos os recursos tecnológicos, os condomínios se tornaram alvos de quadrilhas especializadas. Nesse final de semana, três prédios foram invadidos por ladrões.
No bairro do Paraíso, na zona sul, eles pularam o muro e foram até a guarita. O porteiro acionou o alarme antes de ser rendido, mas teve que abrir a garagem. Do apartamento de um casal que também foi dominado, levaram dinheiro e aparelhos eletrônicos. Na saída, foram surpreendidos pelos policiais. Para fugir, os oito ladrões pularam o muro dos fundos para outro condomínio e fizeram cinco moradores reféns. A Polícia chegou e os assaltantes atiraram, mas ninguém ficou ferido. Os reféns foram liberados em seguida e os ladrões se entregaram.
No bairro do Brás, na região central, a quadrilha tinha a chave da porta principal do prédio. Durante três horas, oito apartamentos foram roubados, a maioria de comerciantes orientais. Dos sete assaltantes, dois foram presos quando tentavam fugir. Nesse caso foi uma pessoa que passava pela rua que chamou a Polícia. "A ligação dele foi fundamental pra nós conseguirmos chegar e prender esses dois e recuperar alguns objetos roubados", explica o tenente da PM, Flávio Martinez.
O morador do condomínio pode desempenhar um papel importante na questão da segurança. A principal medida é seguir regras básicas para evitar arrastões. Uma dica dos especialistas é conhecer a rotina do prédio.
Conhecer os funcionários do prédio, ter o número do telefone da guarita e dar uma volta no quarteirão antes de entrar na garagem também ajuda. Alguns condomínios possuem até vagas de emergência no estacionamento. Se o morador estiver acompanhado por um bandido, por exemplo, o porteiro identifica que ele parou no lugar errado. Entregadores? Só do lado de fora do prédio. "Na maioria das vezes, nós culpamos sempre a portaria do prédio, o funcionário. Então tem que ser um trabalho em conjunto. Não adianta você só treinar o empregado, o zelador ou o porteiro e o condômino não seguir as regras de segurança mínimas", ensina Clélia Cristina da Paz, gerente de uma empresa de segurança.
A Polícia Militar recomenda ainda atenção redobrada para quem mora nos primeiros andares por causa das áreas de acesso. Segundo o DEIC, Departamento de Investigações Criminais da Polícia Civil, dos oito casos registrados este ano, cinco foram esclarecidos e 30 suspeitos foram presos.
http://sptv.globo.com/
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