O Vigilante de uma empresa tercerizada, Genilson Silva Sousa, foi
condenado por 18 anos de prisão em regime fechado nesta segunda-feira
(5) pela morte de um cliente. O crime aconteceu dentro de uma das lojas
das Casas Bahia em 10 de novembro de 2008. O julgamento aconteceu no
Fórum da Barra Funda, zona oeste de São Paulo.
Criminosos roubam loja na Mooca
Segundo o processo, o acusado disparou um tiro contra a cabeça de Alberto Milfont Jr., que havia ido ao local com a namorada e um amigo para comprar um colchão, após uma discussão.
De acordo com o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), a juíza Leila Hassem da Ponte concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade, “posto não estarem presentes os requisitos da prisão preventiva”.
O caso
Em novembro de 2008, o vigilante Genilson Silva Souza, 29, se aproximou dos dois rapazes e teve início uma discussão. A vítima havia ido até o caixa pegar um recibo para comprovar que ele era cliente da loja, mas a discussão continuou.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), em determinado momento, o cliente começou a falar que duvidava que Souza tivesse coragem de atirar. O vigilante, então, sacou a arma e deu um tiro no rosto do cliente. Milfort Júnior chegou a ser levado ao pronto-socorro do Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos.
O vigilante foi detido e levado para o 37º DP, de Campo Limpo, e autuado por homicídio qualificado. A arma que ele usava no serviço --um revólver calibre 38-- foi apreendida para ser encaminhada à perícia.
Assista ao vídeo:
Duas testemunhas de acusação e uma de defesa já foram ouvidas.
05/03/2012 18h54
Segundo o processo, o acusado disparou um tiro contra a cabeça de Alberto Milfont Jr., que havia ido ao local com a namorada e um amigo para comprar um colchão, após uma discussão.
De acordo com o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), a juíza Leila Hassem da Ponte concedeu ao réu o direito de recorrer em liberdade, “posto não estarem presentes os requisitos da prisão preventiva”.
O caso
Em novembro de 2008, o vigilante Genilson Silva Souza, 29, se aproximou dos dois rapazes e teve início uma discussão. A vítima havia ido até o caixa pegar um recibo para comprovar que ele era cliente da loja, mas a discussão continuou.
Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), em determinado momento, o cliente começou a falar que duvidava que Souza tivesse coragem de atirar. O vigilante, então, sacou a arma e deu um tiro no rosto do cliente. Milfort Júnior chegou a ser levado ao pronto-socorro do Campo Limpo, mas não resistiu aos ferimentos.
O vigilante foi detido e levado para o 37º DP, de Campo Limpo, e autuado por homicídio qualificado. A arma que ele usava no serviço --um revólver calibre 38-- foi apreendida para ser encaminhada à perícia.
Assista ao vídeo:
05/03/2012 18h54
O júri está sendo realizado no Fórum da Barra Funda, na Zona Oeste. Duas testemunhas de acusação e uma de defesa já foram ouvidas, segundo o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
A acusação convocou como testemunhas a namorada de Júnior na época, Darilene Pereira Ribeiro, e o amigo que estava com ele na hora do crime. Já a defesa convocou o gerente da loja das Casas Bahia onde ocorreu o assassinato.
Segundo a namorada de Júnior, que também estava na loja na hora do crime, o rapaz foi abordado pelo segurança junto com um amigo enquanto ela estava no caixa. Os dois homens conversavam próximo à porta do estabelecimento e teriam discutido com o vigia. Júnior teria avisado que estava fazendo uma compra.
"Quando eu cheguei perto, eu vi que ele estava mostrando a nota e dizendo: ‘Olha aqui, eu comprei e paguei. Por que você está me olhando assim? Por que você está me tratando diferente? Eu sou cliente, quero falar com o gerente’", disse a namorada.
O segurança, então, sacou a arma e continuou a discussão com o rapaz. "Ele [Alberto] olhou para o segurança e falou: ‘Não, você vai atirar em mim?’. O segurança, falou: ‘Fala duvido’. Ele falou: ‘Duvido’, e o segurança atirou”, contou Darilene, na época.
Armado em loja movimentada
O segurança trabalhava com uma arma dentro da loja de grande movimento. Segundo a Polícia Federal, que fiscaliza as empresas de segurança, se o vigilante fez cursos de formação e foi habilitado para a função, ele poderia andar armado.
O cadastro da Polícia Federal confirma que o segurança fez um curso de reciclagem e renovou a licença em abril do ano do crime. Uma empresa terceirizada era responsável pela segurança da loja na época.
Segundo o TJ-SP, os jurados podem decidir por homicídio qualificado, simples ou homicídio privilegiado, caso haja condenação do vigia. A juíza Leila Hassem da Ponte pode ler a sentença ainda nesta madrugada, de acordo com o tribunal.
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