1 de dezembro de 2011
O vigilante José Aílson Xavier dos Santos, de
31 anos foi morto durante uma troca de tiros, em frente ao
condomínio Sunset Hill, na Avenida Giovanni Gronchi, no Morumbi, na zona
sul de São Paulo, na manhã de ontem. Um dos suspeitos também foi morto.
A Polícia Civil acredita que o tiroteio aconteceu após uma tentativa de
assalto, mas não descarta a possibilidade de um acerto de contas. O
vigia trabalhava armado com uma Magnum calibre 44, que é de uso restrito
das Forças Armadas.
O crime aconteceu por volta das 8h40, em frente ao prédio, que fica
na esquina da Avenida Giovanni Gronchi com a Rua Doutor Francisco Thomaz
de Carvalho, conhecida como “Ladeirão do Morumbi”, onde há uma
concentração de assaltos no bairro. Segundo a polícia, imagens do
circuito interno mostram o vigilante José Aílson Xavier dos Santos, de
31 anos, falando com o motorista de um Gol bege, do lado de fora do
prédio, quando dois homens chegaram a pé. “Pelas imagens parece que o
assaltante foi direto no vigia e deu um tiro. Ele conseguiu reagir e
atingir o criminoso. Em seguida o Gol vai embora e o comparsa foge. Não
parece que eles vieram para assaltar o prédio”, relata o síndico do
prédio, Antônio Carlos Pulga Rebello, de 69 anos.
Segundo a Polícia Civil, o vigilante levou um tiro no peito. Ele foi
socorrido pela PM e levado até o Pronto Socorro do Hospital do Campo
Limpo, mas não resistiu ao ferimento e morreu.
O suspeito, identificado como Pedro Carlos de Souza, de 26 anos,
levou um tiro no peito e outro na cabeça e morreu no local. Ele era
foragido da Colônia Penal de São José do Rio Preto, no interior de São
Paulo, e tinha passagens na polícia por roubo. Souza teve o benefício da
“saidinha” em outubro, no Dia da Criança, e não retornou para o local.
Segundo o delegado Carlos Battista, titular do 89.º DP (Portal do
Morumbi), o motorista do Gol, que foi embora do local após o tiroteio,
será localizado para prestar esclarecimentos. “Pode ser que ele tenha só
se assustado com a situação e ido embora, mas também pode ter alguma
ligação com a ação dos criminosos. Estamos investigando”, afirmou. O
delegado afirmou que a situação do vigilante era irregular. “Ele portava
uma arma de calibre restrito para as Forças Armadas. A numeração não
está raspada, mas ela é irregular. Não encontramos nenhum registro”,
disse o delegado. O síndico do prédio disse que ficou surpreso ao saber
que o vigilante trabalhava armado. “Ele foi contratado para ficar de
vigia. Não imaginava que trabalhasse armado.”
Segundo a Polícia Civil, três vigilantes morreram no Morumbi este ano
após reagirem a assalto. De acordo com o advogado Arles Gonçalves
Júnior, presidente da Comissão de Segurança Pública da OAB-SP, há um
crescimento de vigilantes que trabalham armados irregularmente. “Isso
está ocorrendo incentivado pelos índices de criminalidade que sobem e a
ineficiência de combate da Polícia Militar.”
A PM disse que a Operação Colina Verde, realizada entre agosto e
novembro no Morumbi para inibir a criminalidade, resultou na queda de
58% no número de roubos. Foram 77 casos registrados entre maio e agosto.
No período da operação, caiu para 28.
Opinião de:
Marcelo Vigão
Malaco deu voz de assalto e Vigão picou Bala.
Um Malaco morreu no local e outro ficou ferido, assim como o Vigão que infelizmente faleceu; O vigão ficava de prontidão no perímetro externo do posto e vulnerável em uma espécie de triagem que no meu ponto de vista é ilegal principalmente desarmado e sem colete e isso já é comum na maioria dos condomínios de luxo de SP e em todo o Brasil deixar um ser Humano exposto sem guarita como um espantalho é numa lavoura esse profissional foi um herói evitou uma possível invasão desse condomínio salvando muitas vidas dos bacanas em seu interior e agora esses bacanas vão ajudar a família desse herói que por medo da violência veio a se armar por conta própria talvez se o mesmo não estivesse armado somente ele seria o cadáver nessa triste historia triste só por ele que perdeu sua vida defendendo o patrimônio do bacana cadê o projeto que da o porte de arma ao profissional somos apenas criticados pela imprensa e nossos salários cada vez mais defasados pela inflação cadê a merreca dos 30% que essas malas do congresso não aprovam logo.
Porque será?
Será que ouve financiamento de campanha?
Financiamento feito por essas empresas de segurança que só querem o lucro que com certeza é uns dos setores mais rentáveis e escravagistas da atualidade, é por isso nossos projetos no congresso não saem da prancheta por medo desses empresários de terem que aumentar os preços e os bacanas dêem para traz reduzindo custo contratando empresas mais baratas ou fantasmas mais não se dão conta que esse mal já existe, pois já são milhares de empresas legais em funcionamento no país e muitas nascendo, já explorando de forma grotesca as vidas de trabalhadores, essa grande quantidade de empresa gera um corrupção e quem paga por isso somos nós os vigilantes.
Por isso eu digo quem quer Segurança Particular tem que pagar o Preço temos que lutar pela aprovação de nossos projetos.
Por fim é só mais um pai de família que perde sua vida de forma estúpida deixando o banquinho da foto acima na frente do condomínio ao lado do corpo do malaco plastificado morto.
Banquinho que em breve será ocupado por mais uma possível vitima dessa violência causada pelos próprios bacanas que se sentem seguros sem analise de risco ao profissional colocando vidas de trabalhadores escravizados por míseros “menos de dois salários mínimos” em risco.
Isso é Risco de mais e salários de menos essa é a vida e a morte de um escravizado Vigilante da segurança privada no Brasil!!!
Será que podemos mudar isso?
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